quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Natal: uma data para celebrar a paz e o amor!

Muitas pessoas desfrutam do Natal e o entendem como uma data em que se deve tratar a todos com amor, ser pacíficadores, restaurar relacionamentos, distribuir perdão, fazer uma auto-análise de como foi ano, dos acontecimentos, o que deve ser repensado, modificado, melhorado, etc.

Estes atributos estão relacionados ao Natal por ele ser a data comemorativa cristã do nascimento de Jesus Cristo, e estes atributos estão ligados a Ele. Boa parte das pessoas transmitem estas características, às vezes até as desligando da pessoa a quem se refere, por ter na cabeça a imagem de um cristianismo que se parece mais com uma caricatura de filantropia do que algo a ser vivido e conhecido profundamente, distorcendo o sentido real da ligação dos "atributos natalinos" com Jesus Cristo.

Há um pano de fundo real onde estes atributos só fazem sentido quando são aplicados a e relacionados a Cristo e ao propósito de sua vinda.

Falamos em amor no Natal, porque a vinda de Cristo foi uma manifestação do amor de Deus:
Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele.1 João 4:9
E este amor foi manifestado para sanar uma realidade: a do pecado, e para pagar por eles morrendo no nosso lugar.
Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.1 João 4:10 
Aí sim chegamos ao ponto do verdadeiro sentido do amor que deve ser compartilhado entre nós, não só no Natal:
Amados, visto que Deus assim nos amou, nós também devemos amar-nos uns aos outros.1 João 4:11 
No Natal também falamos em paz, reconciliação, analisamos nossa vida e tentamos tirar lições boas do que passou por um motivo: Cristo nos dá paz com Deus, reconciliando nosso relacionamento com Ele, e nos dá lições nas nossas caminhadas onde aprendemos tanto com as coisas ruins, quanto com as boas que acontecem.
Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo,Romanos 5:1

Os "atributos natalinos" paz e amor, nada mais são do que reflexos, não de caricaturas, mas de verdades, que quando conhecidas, nos possibilitam comemorar muito mais o Natal, sabendo verdadeiramente que grande amor nos atingiu, e a grande reconciliação que obtivemos pela vinda, vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

Feliz Natal!

Também no blog Bereianos.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Nota: O Deus de todas as religiões é o mesmo? Amar o próximo?

Sobre uma possível frase do Papa Francisco de que todas as religiões demonstram algo de Deus, e consequentemente, levam a conhecê-lo. Vemos por aí também como acusação, geralmente de pessoas que não acreditam em Deus, o argumento de que o maior mandamento aos cristãos é amar uns aos outros, e que não o cumprimos.

Na verdade há uma ordem de importância, dita por Jesus mesmo:

"Mestre, qual é o grande mandamento na lei?
E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
Este é o primeiro e grande mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas." - Mateus 22:36-40

O primeiro é mais importante que o segundo, e quando ele fala isso está refletindo o trecho do antigo testamento que diz:

"Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.
Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças." - Deuteronômio 6:4-5

A crença no Deus bíblico auto-exclui logicamente a existência e a crença em outros, e quem diz ser cristão e aceita a existência de outros deuses como possível está sendo ou ignorante à bíblia por não a conhecer, que é o caso de muitos, ou está de má vontade mesmo. E cumprir o primeiro mandamento grande mandamento é isso. Se eu tenho que amar a Deus de todo o coração, alma e entendimento, este Deus é o bíblico e único. O que significa que eu só posso conhecer este Deus onde está escrito que ele é o único e verdadeiro, na Bíblia, ou seja, não dá para conhecer a Deus através do Islã, Hindu e tudo mais, apesar destas religiões conterem traços parecidos, o mais importante não está aí: o próprio Deus.

Já o cumprimento do segundo grande mandamento, o de amar o próximo, significa que o cristão tem que amar sim a gays, muçulmanos, budistas, etc. O pessoal gosta de citar que Jesus acolheu ladrões, prostitutas, etc, mas não gosta de lembrar (talvez por não saber) o que ele falava para estas pessoas, como no caso da adúltera: "eles te condenam mas eu não te condeno, vá e não peques mais". O que é mal executado claramente por boa parte dos cristãos, sejam padres ou pastores, que estão em evidência na sociedade e tem mais discursos de ódio que de paz. Que dizem "vá e não peques mais", mas não dizem "eu não te condeno". Que confundem julgamento moral das ações com condenação. Amar é não condenar, mas não só isso, é instruir o que se deve fazer, o que é correto e agrada a Deus, e essa parte realmente não fará muito sucesso por aí. Querem que sigamos a Jesus, mas só em partes.